Informa-se que está quase a terminar a exposição "A Evolução de Darwin", no Porto (termina no dia 17 de Julho). Esta exposição, embora semelhante à que decorreu em Lisboa, em 2009, apresenta algumas diferenças, pelo que será interessante revisitá-la, ou dar uma saltada ao Porto se não teve oportunidade de a ver na Fundação Calouste Gulbenkian.
A exposição encontra-se dividida em quatro partes: a primeira parte permite fazer uma contextualização das ideias relacionadas com a visão da vida antes do século XVIII até ao século XIX; a segunda parte dá-nos a conhecer o jovem Charles Darwin, o que estudou, por onde viajou, como chegou à sua teoria da Evolução por Selecção Natural, e que outros trabalhos publicou; a terceira parte relaciona-se com os contributos da genética para esta temática; e na quarta parte, localizada nas estufas do jardim botânico, é possível encontrar animais vivos, como as suricatas, peixes-saltadores-do-lodo (que respiram dentro e fora de água) e tatus, entre muitos outros animais.
Como já foi mencionado neste blog, existem diferenças consideráveis entre esta exposição e a que esteve patente em Lisboa. Esta fica situada na Casa Andresen (que pertenceu aos familiares da escritora Sofia de Mello Breyner Andresen), em pleno Jardim Botânico do Porto, portanto, um espaço por si só admirável tanto do ponto de vista cultural como científico. Os animais embalsamados em exposição são provenientes do Museu de História Natural do Porto. Na secção dedicada à evolução humana há mais informações sobre este tema. Para além de tudo isto, existe ainda uma sala dedicada à aceitação das ideias darwinistas em Portugal na transição do século XIX para o século XX. Existem, portanto, razões de sobra para visitar esta exposição. Venha sozinho, traga os seus amigos, ou a sua família. Verá que vale a pena.
3 comentários:
Exposição sem dúvida memorável. Felicito este blogue pelo apoio que lhe deu. Fui lá duas vezes, aqui no Porto, com real proveito e agrado. Encontrei sempre visitantes, muitas vezes acompanhados por crianças e jovens, oxalá a frequência tenha estado ao nível dos méritos da iniciativa!
Boa noite amigo Arsénio,
Apraz-me saber que gostou da exposição. Possivelmente devemos ter-nos desencontrado. Teria sido uma boa oportunidade para conversarmos pessoalmente. Dois dos autores deste blog (eu e a Diana) são monitores na exposição.
Mas outras oportunidades, decerto, surgirão.
Um grande abraço.
Caro João Lourenço Monteiro:
Muito obrigado pela simpatia. E também pela atenção.
Na verdade, na última visita, calhou conversar (conversa óptima) com uma bióloga da equipa, Drª Fátima se a memória não me atraiçoa. Os improvisos e depois as pressas nunca me permitiram combinar consigo o encontro desejado. Mas fica para outra maré, oxalá que em breve.
Abraço cordial.
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