Com a Primavera, renasceu a Esperança: eis
que chegou o LIVRE
por João L. Monteiro, membro do LIVRE
Este ano, o início da
Primavera trouxe consigo o florescer de uma nova papoila, politicamente
falando. Esta flor é o símbolo do LIVRE, o novo partido recentemente legalizado
pelo Tribunal Constitucional. Este é um partido que promete ser diferente em
vários aspectos, constituído na sua génese por cidadãos e não por políticos de
carreira. Este é o partido da Esperança,
que reúne pessoas motivadas a fazer a diferença, mobilizadas para criar um país
melhor, que apresenta propostas concretas e pragmáticas para tirar o país da
crise. É o partido que assenta em quatro pilares: Liberdade, Esquerda,
Ecologia, Europa. Por outras palavras, é um partido que se coloca no centro da
esquerda, tendo a Liberdade como valor principal, defende a permanência de
Portugal na União Europeia, e que olha para ecologia como caminho para um
desenvolvimento sustentável.
Já referi que é um partido
diferente. Mas em que medida? Em vários aspectos, como irei demonstrar. É a
renovação que Portugal precisava a nível político.
É um partido que pretende
fazer convergência com outros partidos
de esquerda, porque apenas juntos conseguirão derrotar a direita neoliberal
que inventou uma narrativa de despesismo dos cidadãos e do Estado para
justificar as medidas de empobrecimento deliberado.
O LIVRE é aberto. Existem três categorias: membros (ou militantes),
apoiantes (pessoas que não querem militar, mas que podem votar) e observadores
(pessoas que não querem militar nem votar, mas que querem estar presentes). As
reuniões, mesmo as do Grupo de Contacto (ou direcção), da Assembleia e dos
núcleos territoriais são públicas pelo que podem ser assistidas por todos os
cidadãos. Os regulamentos com as regras e decisões estão disponíveis no site da internet.
É o partido que está a
envolver toda a sociedade civil, ou como noticiou o Público é o partido dosmaquinistas e dos cientistas. É aqui
que as pessoas poderão ser ouvidas, é aqui que elas terão voz, é aqui que
poderão fazer a diferença. Aqui, os programas políticos, documentos de reflexão
e regulamentos são escritos pelos membros e/ou apoiantes, emendados e votados
pelos mesmos.
É o partido que está a experimentar pela primeira vez em Portugal o sistema de eleições de
Primárias Abertas para escolher os seus candidatos para o Parlamento Europeu. Enquanto
nos outros partidos os candidatos são escolhidos pelos dirigentes, no LIVRE são
os próprios cidadãos que querem concorrer que se apresentam ao Partido. Numa
primeira fase receberão os avais dos membros e apoiantes para seleccionar os 21
candidatos que irão constituir a lista ao Parlamento Europeu. Os seis
candidatos com mais avais irão a uma segunda ronda para serem ordenados, e aí todos poderão decidir, mesmo as
pessoas que não estão ligados ao Partido. De salientar que da lista de
pré-candidatos que se apresentaram, podemos encontrar sindicalistas,
historiadores, cientistas, sociólogos e até jovens estudantes.
É o partido que ouve não só
quem está em Portugal mas quem já emigrou. Tem uma forte ligação ao movimento da Diáspora. Aliás, alguns
dos pré-candidatos às europeias estão no estrangeiro. Pode-se dizer que um
pouco por todo o mundo as pessoas estão a aderir ao LIVRE. Isto não é exagero,
uma vez que temos tido emigrantes a assistir às reuniões, através de meios
audiovisuais, residentes na Austrália, por exemplo.
Este é o Partido que quer sair
da crise oferecendo uma alternativa realista de desenvolvimento sustentável;
dos que querem investir num futuro melhor; dos que defendem o Estado Social com
mais saúde e mais educação; é o partido dos jovens e dos seniores; é dos que
ainda acreditam e que não baixam os braços; é dos estudantes, dos bolseiros,
dos precários, dos empresários que lutam para manter os seus negócios. Este partido são os Portugueses. Este
partido é o LIVRE.
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