terça-feira, 1 de abril de 2014

O Renascer da Esperança


Com a Primavera, renasceu a Esperança: eis que chegou o LIVRE
por João L. Monteiro, membro do LIVRE


Este ano, o início da Primavera trouxe consigo o florescer de uma nova papoila, politicamente falando. Esta flor é o símbolo do LIVRE, o novo partido recentemente legalizado pelo Tribunal Constitucional. Este é um partido que promete ser diferente em vários aspectos, constituído na sua génese por cidadãos e não por políticos de carreira. Este é o partido da Esperança, que reúne pessoas motivadas a fazer a diferença, mobilizadas para criar um país melhor, que apresenta propostas concretas e pragmáticas para tirar o país da crise. É o partido que assenta em quatro pilares: Liberdade, Esquerda, Ecologia, Europa. Por outras palavras, é um partido que se coloca no centro da esquerda, tendo a Liberdade como valor principal, defende a permanência de Portugal na União Europeia, e que olha para ecologia como caminho para um desenvolvimento sustentável.

Já referi que é um partido diferente. Mas em que medida? Em vários aspectos, como irei demonstrar. É a renovação que Portugal precisava a nível político.

É um partido que pretende fazer convergência com outros partidos de esquerda, porque apenas juntos conseguirão derrotar a direita neoliberal que inventou uma narrativa de despesismo dos cidadãos e do Estado para justificar as medidas de empobrecimento deliberado.

O LIVRE é aberto. Existem três categorias: membros (ou militantes), apoiantes (pessoas que não querem militar, mas que podem votar) e observadores (pessoas que não querem militar nem votar, mas que querem estar presentes). As reuniões, mesmo as do Grupo de Contacto (ou direcção), da Assembleia e dos núcleos territoriais são públicas pelo que podem ser assistidas por todos os cidadãos. Os regulamentos com as regras e decisões estão disponíveis no site da internet.

É o partido que está a envolver toda a sociedade civil, ou como noticiou o Público é o partido dosmaquinistas e dos cientistas. É aqui que as pessoas poderão ser ouvidas, é aqui que elas terão voz, é aqui que poderão fazer a diferença. Aqui, os programas políticos, documentos de reflexão e regulamentos são escritos pelos membros e/ou apoiantes, emendados e votados pelos mesmos.

É o partido que está a experimentar pela primeira vez em Portugal o sistema de eleições de Primárias Abertas para escolher os seus candidatos para o Parlamento Europeu. Enquanto nos outros partidos os candidatos são escolhidos pelos dirigentes, no LIVRE são os próprios cidadãos que querem concorrer que se apresentam ao Partido. Numa primeira fase receberão os avais dos membros e apoiantes para seleccionar os 21 candidatos que irão constituir a lista ao Parlamento Europeu. Os seis candidatos com mais avais irão a uma segunda ronda para serem ordenados, e aí todos poderão decidir, mesmo as pessoas que não estão ligados ao Partido. De salientar que da lista de pré-candidatos que se apresentaram, podemos encontrar sindicalistas, historiadores, cientistas, sociólogos e até jovens estudantes.

É o partido que ouve não só quem está em Portugal mas quem já emigrou. Tem uma forte ligação ao movimento da Diáspora. Aliás, alguns dos pré-candidatos às europeias estão no estrangeiro. Pode-se dizer que um pouco por todo o mundo as pessoas estão a aderir ao LIVRE. Isto não é exagero, uma vez que temos tido emigrantes a assistir às reuniões, através de meios audiovisuais, residentes na Austrália, por exemplo.

Este é o Partido que quer sair da crise oferecendo uma alternativa realista de desenvolvimento sustentável; dos que querem investir num futuro melhor; dos que defendem o Estado Social com mais saúde e mais educação; é o partido dos jovens e dos seniores; é dos que ainda acreditam e que não baixam os braços; é dos estudantes, dos bolseiros, dos precários, dos empresários que lutam para manter os seus negócios. Este partido são os Portugueses. Este partido é o LIVRE.


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