quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Campanha do Priolo


Está a decorrer uma campanha de CrowdFunding, para a preservação do Priolo, organizada pela SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves.

O Priolo é uma ave em risco, nos Açores. Nos últimos anos a SPEA tem desenvolvido diversas campanhas de conservação desta espécie, e os resultados têm sido extremamente positivos, graças à colaboração de todos os envolvidos: técnicos, biólogos, voluntários, instituições locais, entre outros. 
Os resultados deste trabalho beneficiaram não só a espécie, mas toda a ecologia local, e a floresta laurisilva em particular. Também nós podemos usufruir deste trabalho através do ecoturismo. Lembro-me deste trabalho ter sido bastante elogiado quando trabalhei na Universidade de Coimbra. 

No entanto, há mais para fazer, e a SPEA e o Priolo precisam da nossa ajuda. Se puderem, contribuam para esta campanha de crowdfunding. Agradecia-se ajuda na divulgação.

Mais informações em baixo:


Campanha de crowdfunding
O priolo está a sensibilizar as pessoas, tendo a campanha já ultrapassado os $5000 de contribuições (cerca de 4000 Eur.) na sua primeira semana. Contudo, este valor ainda está longe dos $28000 estabelecidos como objectivo necessário para garantir a continuação deste projeto a curto prazo, mas é sem dúvida um arranque interessante e um sinal de esperança, demonstrando interesse da sociedade por um projeto de referência na conservação da natureza na Europa.



Fotografia retirada do site da SPEA 

Bioética para Jovens



Por  me parecer uma iniciativa relevante, divulga-se:

Apresentação do livro "MANUAL DE BIOÉTICA PARA JOVENS"


Na próxima 3ª feira, dia 22 de Janeiro, pelas 18:00h, no RÓMULO - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, situado no piso térreo do Departamento de Física da FCTUC, vai ser apresentado o livro "Manual de Bioética para Jovens", da Fondation Jérôme Lejeune. Contará com a presença dos Profs. Doutores Henrique Vilaça Ramos e Ana Ramalheira. A entrada é livre.

ara qualquer esclarecimento adicional, poderá contactar-nos pelo telefona 239 410 699 ou por mail ccvromulocarvalho-at-gmail.com.

QuandoTer, 22 de Janeiro, 18:00 – 19:30 GMT+00:00
OndeRÓMULO - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Edições de Autor



Recentemente deparei-me com a obra "Sofia e o Mestre" do escritor António dos Santos. Trata-se de um conto do quotidiano, que retrata a vida e as relações de um grupo de amigos. O relato centra-se na vida do Mestre, o personagem principal, e gira à volta de encontros e desencontros, do que se toma como garantido e do que se perde. Enfim, trata da correria frenética do dia-a-dia e das conquistas voláteis da vida. 

Mas não me quero centrar tanto no tema nem na análise da obra, mas sim no facto de estar perante uma edição de autor. Nas últimas semanas, tenho-me deparado com algumas obras deste teor, pelo que aproveito para abordar rapidamente esta questão.

A Edição de Autor apresenta-se como uma alternativa à edição convencional, em que o autor conta com  uma editora para ver o seu trabalho publicado. 

Como em tudo, há vantagens e desvantagens, de ambos os lados. No caso da edição convencional, entrega-se a obra à editora, que irá aprovar ou não a publicação, normalmente faz uma revisão técnica, fica responsável pela distribuição, e o autor recebe, em média, cerca de 7 a 10% sobre o preço de capa. Pelo contrário, na edição de autor, a obra é entregue a uma gráfica que trata da impressão, de acordo com as indicações fornecidas previamente num formulário, e entrega ao autor; o escritor é responsável pela distribuição; os lucros são definidos pelo autor. No entanto, algumas empresas que se dedicam às edições de autor também fornecem  serviços de distribuição (com custos acrescentados) ou colocam os livros à venda nos seus sites. 

Deixo alguns links que podem ser consultados:
- a Lulu é uma empresa estrangeira
- A Várzea da Rainha é uma empresa portuguesa
Site com algumas dicas em inglês  

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Promovendo o Pensamento Crítico


Quem por aqui passa, já deve ter reparado que o blogue tem andado parado. Tal deve-se à intensa vida académica, assim como a novos projectos que os colaboradores abraçaram recentemente.

Um desses projectos, e que já aqui mencionámos, é a COMCEPT - Comunidade Céptica Portuguesa, que pretende promover o pensamento crítico com recurso ao método científico.

Em menos de um ano já cumprimos vários objectivos: realizamos tertúlias mensais, mantemos o site com alguma regularidade, e até já realizámos a nossa primeira grande conferência que decorreu na Nazaré.

Um dos nossos objectivos é alertar para as pseudociências, tentando informar as pessoas, esclarecendo-as sobre como distinguir entre ciência e falsa ciência. Por falar nisso, remeto para a divulgação de mais um livro dos cientistas Carlos Fiolhais e David Marçal (os mesmo autores de Darwin aos tiros), Pipocas com telemóveis.
Ainda sobre pseudociência, a revista Super Interessante também dedicou várias páginas a esta temática, no número deste mês (ver).

E para terminar, informa-se que a próxima tertúlia Cépticos com Vox decorrerá brevemente no Café Progresso, no Porto, com o tema Cepticismo na Escola. Esta é uma tentativa de descentralizar as nossas iniciativas, de modo a chegar a um maior número de seguidores.

In memoriam: Carl Woese


Faleceu, no último domingo, o cientista Carl Woese (1928-2012).

Um dos seus grandes contributos para a ciência foi precisamente na área da biologia evolutiva, explicando que os organismos extremófilos, isto é que habitam em condições extremas de temperatura ou salinidade, os Archaea são extremamente diferentes das bactérias, ao contrário do que se pensava. Woese, foi o responsável por incluir estes organismos num grupo diferente, o chamado terceiro ramo da árvore da vida. Esta conclusão foi obtida através da sequenciação de moléculas do ADN dos Ribossomas.

Hoje, os cientistas agrupam os seres vivos em 3 domínios: os Eukarya ou eucariontes, organismos com núcleo individulizado; as Eubactéria (ou simplesmente Bacteria) e as Archaea.

Para mais informações, consultar a notícia do Público, aqui.