- Dicionário Bibliográfico Português (1858-1923), de Inocêncio Francisco da Silva (1810-1876) e continuado por Brito Aranha (1833-1914), reedição da Imprensa Nacional-Casa da Moeda: vários volumes de bio-bibliografias de autores portugueses em numerosas entradas muito pesquisadas da autoria de dois grandes bibliógrafos;
- Nova História de Portugal, notável e inovadora obra colectiva em vários volumes dirigida por Joel Serrão (1919-2008) e A. H. de Oliveira Marques (1933-2007), contemplando todos os aspectos da vida portuguesa desde a Pré-História até 1975, incluindo temas pouco abordados da sociedade, da Editorial Presença (em publicação desde 1986);
- Nova História da Expansão Portuguesa, obra colectiva dirigida pelos mesmos professores e nos mesmos moldes, sobre o descobrimento, povoação e vida nas colónias portuguesas, da Editorial Estampa (em publicação desde 1986);
- Casa e Família - Habitar, Comer e Vestir na Europa Moderna, Raffaella Sarti, 1ªedição, Editorial Estampa, 2001 - obra muito bem escrita que junta e interpreta numerosos elementos da história da vida material em relação com as famílias na Europa dos séculos XVI-XVIII;
- Estudos de Antropologia, 2 volumes de textos do antropólogo Jorge Dias (1907-1973), editados pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, com importantes dados conceptuais acessíveis ao público não especializado e com dois artigos interessantes sobre o carácter do povo português e a sua cultura;
- AAVV, Primeiras Civilizações - Da Idade da Pedra aos Povos Semitas, dir. de Pierre Lévêque, Lisboa, Edições 70, 2009.
Com interesse para juristas:
- Paulo Merêa (1889-1977), Estudos de História do Ensino Jurídico em Portugal (1772-1902), Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2005;
- António Braz Teixeira, Sentido e Valor do Direito - Introdução à Filosofia Jurídica, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006.
Assinalamos com agrado o regresso do pavilhão dos Açores, onde o leitor poderá encontrar a correspondência e a obra científica do naturalista e antropólogo Arruda Furtado e uma biografia do poeta Antero do Quental em dois extensos volumes, da autoria de Bruno Carreiro. Com interesse também, o pavilhão da Livraria Municipal de Lisboa, onde se encontram algumas raridades. Este ano, infelizmente, têm menos interesse os alfarrabistas, onde abundam obras de ficção, mas poucas monografias. No entanto, os preços aqui continuam relativamente convidativos. A Feira tem muitas actividades, entre debates e autógrafos dos autores. Para informações, ver http://feiradolivrodelisboa.pt/.
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