quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Canções com História

A Música também tem História.

Já temos falado neste blog da história enquanto disciplina própria, mas também de outras suas vertentes, como a história regional ou a história das ciências. No entanto, pouco ou nada abordámos da história da música. Vou então dar um primeiro passo e desbravar caminho. Acompanhem-me.

Não sendo um especialista no tema, não vou discorrer sobre a história desta arte, mas antes divulgar alguns trabalhos recentes na área. Começo por referir a “Antologia da Música Europeia – dos trovadores a Beethoven” (década de 1970), da Sassetti, representando apenas a música ocidental europeia, e tendo início na Idade Média e Renascimento (Volume I) até ao século XIX (último volume). Esta antologia, para além dos livros, possui também uma colecção de discos em vinil.

Nas duas décadas que se seguiram, com maior ênfase na década de 1990, habituámo-nos a ver na televisão os programas do Vitorino de Almeida (n. 1940), compositor, maestro e escritor português. Esta programação de índole cultural pretendia dar a conhecer à população boa música, principalmente a designada música erudita (tem este nome em contraste com a música popular). No seguimento desta vontade de contribuir para a educação musical dos portugueses, informa, numa entrevista ao jornal “Público” (2009), que pretende leccionar um curso de História da Música para a população em geral (1).

Actualmente, na Antena3, rádio estatal, é possível ouvir a rubrica “Canções com história”, em que os apresentadores explicam o contexto em que certas músicas foram criadas, ou o evoluir da musicalidade de um determinado grupo, os percursos de algumas bandas, etc. Como é habitual em quem investiga história, de quando em quando depara-se com alguns acontecimentos que, de tão caricatos, tornam-se hilariantes. Hoje (dia 8 de Setembro), a rubrica falou de uma música da banda “Marcy Playground”. Segundo o relato do apresentador do programa, um dos músicos da banda encontrava-se a namorar com a sua companheira no quarto do campus universitário, quando foram apanhados pela colega de quarto da namorada, que ao entrar terá proferido: “smells like sex and candy”, qualquer coisa como “cheira a sexo e rebuçado”. Esta expressão ficou gravada na mente do músico e foi sendo trabalhada ao longo dos anos, até que, em 1998, editou a música intitulada “Sex and candy”, que voltou a ser tocada nas rádios (2).

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