“E sempre que falte aos investigadores a probidade do crítico e a seriedade do pensador, todas as démarches feitas no sentido da verdade resultarão infrutíferas”(1).
Esta afirmação do advogado, publicista e ensaísta algarvio Júlio Carrapato (1919-1985), leva-nos a meditar sobre a importância da constante reflexão por parte de um investigador. Lembra-nos que um trabalho de pesquisa, qualquer que seja a temática de estudo, não passa apenas pela recolha de informação, mas de igual modo pela assimilação dos conteúdos, análise e sentido crítico.
Este foi um dos primeiros ensaios escritos pelo autor, ainda com dezoito anos.
(1) – Júlio Carrapato, “O Mistério Camoniano e a «Alma PoéticaLusitana»” (1937), in “Obras (Quase) Completas” (1996).
Bibliografia:
Júlio Filipe de Almeida Carrapato, “Obras (Quase) Completas”, 1º Volume, Algarve em Foco Editora, Faro, 1996
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